Plenário da Turma do STF (Foto: Antonio Augusto/STF)
Em uma decisão que muitos interpretam como uma perseguição política, o Supremo Tribunal Federal tornou, por unanimidade, o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros sete investigados em réus no inquérito sobre o suposto golpe de Estado.
O voto unânime, com placar de 5 a 0, levanta questionamentos sobre a imparcialidade da justiça, uma vez que a condenação parece pautada mais por alinhamentos políticos do que por evidências concretas.
Segundo o ministro Alexandre de Moraes, Bolsonaro teria sido um dos líderes da suposta organização golpista, uma acusação que, para os críticos, reforça a narrativa de que a ação penal é direcionada contra o ex-presidente, visando ampliar o cerco político.
A decisão, apoiada pelos ministros Flávio Dino, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin, segue a denúncia da Procuradoria-Geral da República, o que acirra o debate sobre a seletividade e os possíveis interesses políticos por trás das acusações.
Entre os réus estão também figuras como Walter Braga Netto, Augusto Heleno, Anderson Torres, Paulo Sérgio Nogueira, Almir Garnier, Alexandre Ramagem e Mauro Cid - o delator mentiroso que se viu pressionado por Moraes e seus comparsas - ampliando o escopo da acusação e intensificando o sentimento de injustiça que muitos atribuem à forma como o caso está sendo conduzido.
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