Em um governo oco, como o de Lula, os Ășltimos suspiros acompanham o presidente desde o inĂcio do mandato
O mundo nĂŁo acaba com uma explosĂŁo, mas com um suspiro, diz T.S. Eliot em Os Homens Ocos.Em um governo oco, como o de Lula, esses Ășltimos suspiros acompanham o presidente desde o inĂcio do mandato.
O governo Lula suspirou mais uma vez nesta semana, quando um deputado discreto negou a oportunidade de chamar mais atenção, ao comandar um ministĂ©rio. Quando um deputado se recusa a virar ministro, hĂĄ algo de mais podre do que o normal no reino de BrasĂlia.
O mais correto seria dizer que o governo Lula nem sequer começou, porque o presidente nĂŁo conseguiu fazer o paĂs olhar para a frente em nenhum momento de seu terceiro mandato.
Melhor mesmo seria fingir que o governo nĂŁo existiu, mas a dĂvida pĂșblica nĂŁo permite ignorar que hĂĄ, sim, um governo Lula, e que ele deixarĂĄ uma herança maldita para o prĂłximo ocupante do PalĂĄcio do Planalto, como o prĂłprio governo ja admitiu.
Passado como meta
A tentativa frustrada de empurrar Guido Mantega aos brasileiros ainda no governo de transição jĂĄ indicava o passado como meta — e Lula nĂŁo desistiu desse aceno ao passado atĂ© encontrar um lugar para o ex-ministro da Fazenda.
AliĂĄs, Lula tentou repetir seus governos do inĂcio do sĂ©culo desde que voltou ao PalĂĄcio do Planalto. E os indĂcios de que o plano nĂŁo iria funcionar começaram a surgir no inĂcio do segundo ano de governo, quando a aprovação do presidente começou a despencar.
Foi ali que o governo deu seus primeiros suspiros finais, quando a cĂșpula petista optou por culpar a comunicação pela queda na popularidade, em vez de admitir os erros e mudar os rumos da gestĂŁo — a aprovação segue caindo atĂ© hoje.
O mundo nĂŁo acaba com uma explosĂŁo, mas com um suspiro, diz T.S. Eliot em Os Homens Ocos. Em um governo oco, como o de Lula, esses Ășltimos suspiros acompanham o presidente desde o inĂcio do mandato.
O governo Lula suspirou mais uma vez nesta semana, quando um deputado discreto negou a oportunidade de chamar mais atenção, ao comandar um ministĂ©rio. Quando um deputado se recusa a virar ministro, hĂĄ algo de mais podre do que o normal no reino de BrasĂlia.
O mais correto seria dizer que o governo Lula nem sequer começou, porque o presidente nĂŁo conseguiu fazer o paĂs olhar para a frente em nenhum momento de seu terceiro mandato.
Melhor mesmo seria fingir que o governo nĂŁo existiu, mas a dĂvida pĂșblica nĂŁo permite ignorar que hĂĄ, sim, um governo Lula, e que ele deixarĂĄ uma herança maldita para o prĂłximo ocupante do PalĂĄcio do Planalto, como o prĂłprio governo ja admitiu.
Leia mais: Aprovação de Lula segue em queda, indica Paranå Pesquisas
Ăltimos suspiros
O governo suspirou de novo quando o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, trocou os pĂ©s pelas mĂŁos — ou os cortes pelos gastos — ao anunciar o pacote fiscal que deveria recolocar as contas pĂșblicas nos trilhos, mas que acabou fazendo o dĂłlar disparar.
O governo também suspirou quando a expansão do monitoramento do Pix expÎs que os brasileiros não confiam em Lula para monitorar nada. E suspirou de novo quando ficou claro que os truques bolados para simular combate à inflação não colariam.
A bĂșssola errada sobre a guerra na UcrĂąnia e o conflito entre Israel e Hamas, a concessĂŁo de asilo diplomĂĄtico a Nadine Heredia, Ă© tudo suspiro de um governo que agoniza.
Ă assim que o governo acaba
Mais um suspiro convalescente foi ouvido quando Lula trocou a planejada reforma ministerial, especulada para melhorar seu trùnsito no Congresso Nacional, por uma dança das cadeiras petista.
Foi ali que o presidente decretou oficialmente o fim de seu governo e o inĂcio da campanha pela reeleição em 2026.
Pela conjuntura polĂtica, o Brasil estĂĄ condenado a conviver com um governo morto-vivo atĂ© a prĂłxima eleição.
O mundo nĂŁo acaba com uma explosĂŁo, mas com um suspiro, diz T.S. Eliot em Os Homens Ocos. Em um governo oco, como o de Lula, esses Ășltimos suspiros acompanham o presidente desde o inĂcio do mandato.
O governo Lula suspirou mais uma vez nesta semana, quando um deputado discreto negou a oportunidade de chamar mais atenção, ao comandar um ministĂ©rio. Quando um deputado se recusa a virar ministro, hĂĄ algo de mais podre do que o normal no reino de BrasĂlia.1
O mais correto seria dizer que o governo Lula nem sequer começou, porque o presidente nĂŁo conseguiu fazer o paĂs olhar para a frente em nenhum momento de seu terceiro mandato.
Melhor mesmo seria fingir que o governo nĂŁo existiu, mas a dĂvida pĂșblica nĂŁo permite ignorar que hĂĄ, sim, um governo Lula, e que ele deixarĂĄ uma herança maldita para o prĂłximo ocupante do PalĂĄcio do Planalto, como o prĂłprio governo ja admitiu.
Foi ali que o governo deu seus primeiros suspiros finais, quando a cĂșpula petista optou por culpar a comunicação pela queda na popularidade, em vez de admitir os erros e mudar os rumos da gestĂŁo — a aprovação segue caindo atĂ© hoje.
Leia mais: Aprovação de Lula segue em queda, indica Paranå Pesquisas
Haja suspiro.
Leia mais: Expirou a data de validade do governo Lula
MatĂ©ria extraĂda do Site O Antagonista
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