Anúncio foi feito pelos presidentes dos dois partidos.
Aproximação entre as duas siglas começou em 2014.
As conversas sobre a fusão das legendas tiveram início em 2014, entre Eduardo Campos, que era do PSB, e Roberto Freire. O processo de aproximação ficou claro quando o PPS participou da coligação que lançou a candidatura de Eduardo Campos à Presidência e apoiou a candidatura de Marina Silva.
Com a união dos partidos, a nova legenda terá 7 senadores, 45 deputados federais e três governadores, segundo dados dos partidos.
Roberto Freire disse que o nome do partido é uma questão que “evidentemente” ainda será discutida, mas minimizou esse debate. “Temos também algumas propostas a fazer. Mas isso não será impedimento para algo muito maior que se está construindo. É o programa que vai caracterizar o novo partido”, afirmou.
Prazos
Freire afirmou que o processo de fusão irá se iniciar e que o partido estará “pronto” até o mês de junho. Segundo ele, a dinâmica será “sem muito atropelo”. Ele explicou que a proposta de fusão deve ser decidida pelas direções nacionais, nos congressos nacionais dos partidos.
“Esses processos terão que ser decididos em congressos extraordinários. Tem que ver os prazos de convocação dos congressos para fazer definição de datas. (...) Precisamos estar prontos com isso para que se prepare para eleições do próximo ano. Até outubro, antes disso, estaremos com partido pronto. Não passa do mês de junho”, disse.
Comentários