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É TANTA BURRICE, QUE DÁ ATÉ PENA.

Há momentos que dá até pena dessa quadrilha por conta de tantas burradas, e esta mais recente, a do filho de Lula — não o Lulinha, que anda até sumido, mas do Lulazinho — é talvez a mais patética: o sujeito, para tentar enganar a PF, usou material colhido na Internet (Wikipedia), material este que nada tem a ver com o suposto trabalho que o Lulazinho teria prestado a uma empresa por R$2 milhões e 400 mil.
Mas por que essa empresa pagou essa fortuna ao filho do Lula? Simplesmente porque — segundo apontam fortes indícios — foi o preço cobrado (possivelmente pelo próprio Lulazinho) para que o seu pai presidente do Brasil assinasse aquela medida provisória que isentava as montadoras de veículos do pagamento de tributos. Vez que pai sempre atende aos pedidos dos filhos, ficou tudo acertado, desde que a empresa pagasse aquela quantia ao Lulazinho. É aquilo que, segundo a imprensa, configurou-se no chamado “Compra de Medida Provisória”.
Vez que a PF não dorme de touca, deu em cima do Lulazinho para o mesmo explicar como é que sua empresa, sem funcionário algum além dele, consegue ser escolhido para fazer um trabalho de sei lá o quê, sem que a sua empresa tenha experiência alguma na tarefa. Foi aí que o Lulazinho se estrepou: em vez de alegar o seu direito de manter em sigilo as suas técnicas e recursos profissionais, o abestado se socorre na Internet e justamente numa praça bem conhecida: o Wikipédia, espécie de enciclopédia virtual muito visitada.

Filho de Lula usou Wikipedia para tentar enganar a polícia

Relatório da PF diz que textos entregues por Luís Cláudio Lula da Silva para justificar o recebimento de 2,4 milhões de reais de um escritório de lobby foram tirados da internet e estão em "total falta de sintonia com os milionários valores pagos"

28/11/2015 às 10:14 - Atualizado em 28/11/2015 às 10:16
lulazinho.jpg Os textos que Luís Cláudio Lula da Silva entregou à polícia para justificar o recebimento de 2,4 milhões de reais de uma empresa de consultoria não passam de "meras reproduções de conteúdo disponível" na internet, "em especial, no site do Wikipedia", informa relatório da Polícia Federal.
No depoimento que prestou à PF no início do mês, o filho caçula do ex-presidente Lula afirmou ao delegado Marlon Cajado, responsável pela Operação Zelotes, que o dinheiro que recebeu entre 2014 e 2015 do escritório de lobby Marcondes & Mautoni eram referentes a pagamento por "trabalhos prestados" por sua empresa, a LFT Mar­keting Esportivo. A Marcondes & Mautoni é suspeita de ter negociado com autoridades do governo a renovação de uma medida provisória que, decretada em 2014, prorrogou benefícios para empresas do setor - o grosso da clientela do escritório. Seu principal sócio, Mauro Marcondes Machado, está preso desde o mês passado.
Solicitado a detalhar o teor de tão bem remunerado trabalho, Luís Cláudio afirmou à polícia ter entregue à Marcondes & Mautoni projetos de "pesquisa, avaliações setoriais e elaboração propriamente dita", com "foco relacionado à Copa do Mundo e à Olimpíada" do Rio. Cópias do suposto trabalho foram deixadas com os investigadores. Ao analisá-las, porém, a PF concluiu que , além de terem sido baseadas na Wikipedia, "pareciam ser de rasa profundidade e complexidade, em total falta de sintonia com os milionários valores pagos", conforme diz o relatório.
Luís Cláudio formou-se em Educação Física pela FMU, em São Paulo, mas sua defesa alegou à PF que sua expertise na área de consultoria tem "lastro na prestação de serviço, por cinco anos ininterruptos, em quatro dos mais destacados clubes de futebol": Luís Cláudio de fato passou pelos clubes São Paulo, Palmeiras, Santos e Corinthians., sempre levado por amigos do pai, mas em nenhum deles desempenhou atividade que pudesse ter utilidade nos projetos que diz ter desenvolvido para o escritório hoje sob investigação da PF.O caçula de Lula entrou no São Paulo como estagiário no departamento amador do clube, e dali em diante, nos demais times onde esteve, nunca passou de auxiliar de preparador físico.

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