Em sua proposta de delação, José Antunes Sobrinho revelou
que fez pagamentos a lobistas, autoridades brasileiras e venezuelanas
para que
uma subsidiária do grupo fizesse os reparos da fragata Warao. Ele também
já denunciou Temer, Renan Calheiros, Edinho, Erenice e até Carlos
Araújo, ex-mardido de Dilma.
Está tudo na reportagem da revista Época deste final de semana. A
reportagem é de...
Daniel Haidar e a foto da fragata Warao, aqui ao lado, é de Carlos E. Perez.
Daniel Haidar e a foto da fragata Warao, aqui ao lado, é de Carlos E. Perez.
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O navio Warao se aproximou demais do Porto de Fortaleza,
no Ceará, e encalhou no litoral brasileiro no dia 3 de agosto de 2012. A
embarcação fora entregue havia um ano para a Marinha da Venezuela, a Armada
Bolivariana. Depois do acidente, a fragata foi transportada para o Arsenal da
Marinha no Rio de Janeiro, onde está atracada desde então. Mas onde está o
prejuízo de uns está também a oportunidade de alguém lucrar. José Antunes
Sobrinho, um dos donos da construtora Engevix, revelou em sua proposta de delação
premiada, obtida com exclusividade por ÉPOCA, que pagou propina a lobistas,
autoridades brasileiras e venezuelanas para que uma subsidiária do grupo, a
Ecovix, fizesse os reparos da fragata Warao, em um contrato de US$ 160 milhões.
Em depoimentos a procuradores da República e documentos
enviados aos investigadores da Operação Lava Jato, conforme ÉPOCA revelou,
Antunes fez acusações contra o vice-presidente, Michel Temer (PMDB), o
presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), o ministro da Secretaria de Comunicação
Social do Governo, Edinho Silva, a ex-ministra-chefe da Casa Civil no governo
Lula, Erenice Guerra, e o ex-marido da presidente Dilma Rousseff, Carlos
Araújo. Antunes também disse que houve pagamento de propinas para conseguir o
contrato com a Marinha venezuelana e garantir que a armada bolivariana teria
onde atracar o navio em águas brasileiras.
Um dos empreiteiros do petrolão recorreu a
ex-marido de Dilma para tentar salvar negócios
A empreitada para
o conserto do Warao começou ainda em 2012. Segundo Antunes, para levar o
negócio, a Engevix adotou o mesmo modo de atuação do petrolão e de outros
esquemas de estatais em que a empreiteira era partícipe do cartel que fez
fortuna nos governos Lula e Dilma.
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