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LIDERANÇAS DEFENDEM NOMEAÇÃO DE GENERAL INDÍGENA PARA PRESIDENTE DA FUNAI

Franklimberg de Freitas pertence à etnia Mura e é reconhecido pelo combate ao tráfico e crimes ambientais

Com o titular ainda indefinido durante a gestão Temer, lideranças indígenas de diferentes estados defendem a indicação do general Franklimberg Ribeiro de Freitas, que é índio, para o cargo de presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai), o que seria um fato inédito na história do órgão. Nascido em Manaus, Franklimberg Ribeiro de Freitas pertence à etnia Mura, tem 60 anos, e é reconhecido pela atuação no combate ao tráfico nas fronteiras e crimes ambientais. Para eles, o general é o mais indicado, além da própria origem, por ter uma carreira consolidada, uma patente importante e estar envolvido em causas que beneficiam as comunidades indígenas. No entanto, há divergências sobre a possível indicação.
Em reunião na tarde de terça-feira (2), no Memorial do Índio, um grupo de líderes vindos de tribos do Alagoas, Amapá e Pernambuco, afirmou ser livre de ideologias políticas e partidárias e não se alinhar às ONGs e associações contrárias à nomeação de um general. Suas reivindicações giram em torno da demarcação de terras e revisão da PEC 215, que transfere do Executivo para o Legislativo o poder de demarcação. O movimento defende a atuação das Forças Armadas nas reservas indígenas.
Jocelio Xucuru, da etnia Xucuru Pesqueira, critica a Funai e defende a nomeação do general. “A Funai se encontra omissa e sucateada. O índio na Funai, sem recursos, não vai fazer nada. O orçamento não é compatível com as demandas das comunidades indígenas. Precisamos de transparência na Funai, que o ministro da Justiça olhe com uma visão diferente para esses movimentos que estão sendo contra. Esses que estão aqui em Brasília não nos representam, quem nos representa é cacique, pajé e a comunidade”, afirma.

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