terça-feira, 31 de janeiro de 2017 – 10:45 hs
Editorial, Estadão
A dura realidade dos fatos, resumida na surra que levou no pleito municipal de outubro, convenceu os petistas de que é hora de fazer alguma coisa para garantir a sobrevivência do partido, que por algum tempo foi considerado hegemônico num País iludido pelas promessas do populismo irresponsável de Lula.
Mas os petistas não conseguem chegar a um acordo sobre o rumo a seguir.
Depois de mais de 13 anos desfrutando das regalias do poder, há uma forte tendência da liderança partidária a se compor com as forças dominantes no Congresso, sob a desculpa de que é preciso garantir postos, no Senado e na Câmara, que permitam atuar em defesa dos “interesses populares”.
E, de quebra, socorram companheiros hoje desempregados.
Por outro lado, há forte reação da militância e das lideranças “ideológicas” contra a possibilidade de aliança com os “golpistas” que depuseram Dilma Rousseff.
Entre a perspectiva pragmática do salve-se quem puder e a coerência com os princípios ideológicos de um partido “dos trabalhadores”, o PT vagueia ao sabor dos ventos de suas próprias contradições.
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A dura realidade dos fatos, resumida na surra que levou no pleito municipal de outubro, convenceu os petistas de que é hora de fazer alguma coisa para garantir a sobrevivência do partido, que por algum tempo foi considerado hegemônico num País iludido pelas promessas do populismo irresponsável de Lula.
Mas os petistas não conseguem chegar a um acordo sobre o rumo a seguir.
Depois de mais de 13 anos desfrutando das regalias do poder, há uma forte tendência da liderança partidária a se compor com as forças dominantes no Congresso, sob a desculpa de que é preciso garantir postos, no Senado e na Câmara, que permitam atuar em defesa dos “interesses populares”.
E, de quebra, socorram companheiros hoje desempregados.
Por outro lado, há forte reação da militância e das lideranças “ideológicas” contra a possibilidade de aliança com os “golpistas” que depuseram Dilma Rousseff.
Entre a perspectiva pragmática do salve-se quem puder e a coerência com os princípios ideológicos de um partido “dos trabalhadores”, o PT vagueia ao sabor dos ventos de suas próprias contradições.
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