Prefeitura de Laranjeiras do Sul

PROFECIA DE RUI BARBOSA PASSA A VIGORAR NO BRASIL DO ESCÁRNIO MORAL E ÉTICO

Na seção olho vivo de hoje, vamos analisar as relações entre autoridade e cidadão comum, com enfoque nas provocações da Sargento Gaúcha ao MST/PT e vice versa, e seus respectivos impactos na vida do país.

Do ponto de vista político, o chamamento da Sargento da Brigada Militar do Rio Grande do Sul (Porto Alegre), causou desconforto na instituição polícia militar daquele estado, visto que existe uma hierarquia que assegura ao comando da PM, a delegação de competências.

Ninguém em sã consciência, delegaria competência para que uma sargento da PM, cometa extravagância, se julgue no direito de afrontar publicamente quem quer que seja, mesmo que o afrontado seja um fora da lei.

Não é esta a função do sargento, que extrapolou os limites do aceitável pela corporação e acabou por colocar em xeque o respeito institucional, dando margem para que vândalos e arruaceiros se sentissem no direito de afrontar a lei e a ordem.

Mas, o que pior se configurou nesta situação toda, foi exatamente a falta de postura dos governos e das autoridades brasileiras. 
Seja do governo do estado do Rio Grande do Sul, seja da Brigada Militar gaúcha, seja do governo federal ou da Suprema Corte do país.

Ninguém na corporação em nenhum momento repreendeu a sargento, e, o mais chocante disso tudo é que nenhuma autoridade do país, se incomodou com os baderneiros que ameaçam o estado de direito publicamente, se dizendo donos da razão e da ordem pública, ameaçando "incendiar a capital gaúcha" caso o larápio Luiz Inácio da Silva, vulgo Lula, seja condenado no dia 24 de janeiro.

Diante da inércia das autoridades, é obvio que a sociedade brasileira de um modo geral, se desencoraja a agir na busca de soluções para os problemas e deixa de fiscalizar e combater o desvio de dinheiro e a corrupção no serviço público, praticada por agentes políticos desonestos, que veem enraizar-se no submundo da impunidade.

Caros leitores, não é aceitável que as autoridades brasileiras tomem conhecimento de ameaças explícitas ao estado de direito que se espalham pelo país, e, não tomem nenhuma providência.

Em outros tempos os autores de ameaças, por mais veladas que fossem, já estariam identificados, presos, julgados e condenados a cumprir penas severas, por colocar em risco as instituições e afrontar o estado de direito.

Mas, no Brasil dos tempos atuais, passou a valer a "profecia" de Rui Barbosa, como segue:

“De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. 
De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto.”

Rui Barbosa continua atualíssimo. As pessoas de bem deste país, simplesmente parecem ter vergonha de serem honestos.

Com sua inércia, as pessoas estão avalizando estas atitudes, que se configuram em permissão para que o poder se agigante nas mãos dos maus.

A Gazeta do povo publicou artigo em 30/072015, relatando as pressões que o Juiz Sergio Moro vinha sofrendo dos encastelados do país. 
Veja parte da nota: 
"Um paranaense, nascido em Maringá, que poderia começar a mudar essa situação no país a partir de Curitiba, o juiz federal Sérgio Moro, sem ter o devido aval da maioria das pessoas ou pelo menos das entidades representativas de seu estado, recebe pressões absurdas dos encastelados e dos ameaçados por seu trabalho, que não querem que ele consiga finalizá-lo a bom termo".

Diante disso, nos resta torcer para que os brasileiros do bem sejam representados em 24 de janeiro de 2018, no TRF-4, e, que suas decisões lavem a alma dos brasileiros e brasileiras que ainda acreditam na justiça deste país.
Estamos de Olho

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