Não nos referimos aos embates televisivos, à cobertura da agenda dos
candidatos nem aos números das pesquisas divulgados à exaustão.
Nos referimos à função primordial do jornalista de se manter
vigilante. À vocação de denunciar o que estiver errado, doa a quem doer.
Millôr Fernandes tinha uma excelente definição para isso:
“Jornalismo é oposição. O resto é armazém de secos e molhados.”
A poucos dias das eleições mais decisivas
da história da República, a imprensa NÃO está vigilante como deveria.
Pelo fato de que quase todos os políticos mentem e emitem sempre se deve desconfiar deles.
E os mais
desconfiados deveriam ser os jornalistas.
Mas, analisando a imprensa brasileira de hoje,
chegamos à conclusão que a balança pende bem mais para o lado dos poderosos do
que para o lado dos inconformados. Não se iluda.
A engrenagem continuará girando
para esmagar a verdade.
Estamos de:
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