Lula arrebentou com os pobres no passado, e irá arrebentar mais uma vez

Talvez um dos exemplos mais crassos tenha sido o financiamento em 70, 80 vezes de automóveis populares. Com o tempo, os impostos e as taxas sobre estes veículos foram sendo desprezados pelos proprietários, que não davam conta de pagar nem mesmo a manutenção, e com os atrasos nas prestações acabaram tendo o bem (os carros) retomado pelos agentes financiadores. Mais uma vez ficaram sem o patrimônio e com dívidas impagáveis. Outros exemplos dessa prática nefasta foram o crédito estudantil e o crédito imobiliário. O brasileiro, de modo geral, não tem a chamada “educação financeira”. As camadas mais pobres e desinformadas, então, nem se fala. Foram seduzidas pela propaganda populista, compraram “sem medo de ser feliz” e se lascaram.
A hecatombe econômica produzida pelos governos Lula II e Dilma Rousseff foi a pá de cal. A inflação explodiu, os juros explodiram, o desemprego explodiu e os pobres, ou melhor, seus nomes e seus créditos, idem. É a esse mesmo modelo perverso que mais uma vez recorrem Lula e o PT na tentativa desesperada de se manterem no poder em 2026, haja vista o declínio da aprovação do governo e a reprovação pessoal do presidente da República, apontados em todas as últimas pesquisas de opinião. Como distribuir fraldas, dentaduras, absorventes, culpar o Banco Central pela inflação e os ladrões imaginários pelo preço dos ovos não funciona mais, a saída, outra vez, é anunciar uma prosperidade tão falsa quanto as promessas do próprio Lula.
Anunciado com estardalhaço e, ouso dizer, possível ilegalidade pela ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, e o próprio presidente Lula, o Crédito Consignado CLT carrega a ilusão de crédito barato. Mas como podem ser baratos juros de 2.5% a 3.5% ao mês – capitalizados passam de 30% a 40% ao ano? Lembrando que parte deste empréstimo (crédito consignado) está atrelado ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), que não é do governo, mas do trabalhador e compulsoriamente tomado pelo Estado, que aplica mal e porcamente os recursos sem permitir que o próprio dono do dinheiro (o trabalhador) faça dele o uso que quiser e bem entender. É o famoso “cumprimentar com o chapéu alheio”.
L
ula arrebentou com os pobres
O PT, especialmente seu líder, aquele que se diz o homem mais honesto do Brasil, arruinou a vida dos mais necessitados. Ao assumir a Presidência, o “pai dos pobres” surfou na onda de uma casa arrumada por seu antecessor — e por um extraordinário momento macroeconômico mundial — e ao invés de implementar as reformas que o país precisava investiu no populismo fácil.
Já em seu segundo mandato, o país foi colhido pelo tsunami da crise dos subprimes americanos. Responsável e honesto como só um populista poderia ser, ao contrário do que deveria fazer, ou seja, anunciar medidas de contenção e prudência à população, logo partiu para sua especialidade: mentir e bravatear!
Chamou a mega crise de marolinha e recomendou ao povo que comprasse. E mais: aumentou a facilidade de crédito, reduziu os juros, baixou os impostos de bens duráveis, como automóveis e eletrodomésticos, e incentivou o endividamento extremo, sobretudo dos mais carentes, que ávidos por bens de consumo que nunca possuíram, correram para o crediário com juros acachapantes.
Quebrou o país e saiu para jantar
De pessoas pobres sem nada, passaram a pessoas pobres endividadas; e hoje em dia, novamente sem nada, pois ou perderam os objetos que compraram por conta da inadimplência ou pela própria depreciação dos mesmos. O período do aumento da renda (do trabalhador) deveria ter sido aproveitado para poupar ou investir em educação, por exemplo. Mas isto deveria ter sido estimulado pelo governo, que, ao contrário, só estimulou consumo e endividamento.
O Brasil é um país pobre e um dos que possuem as menores taxas de poupança interna do mundo. A lógica diria para “poupar, poupar e poupar”. Mas desde quando petistas pensam em lógica? Desde quando lhes interessa a verdade e o bom senso? Repetiram, à exaustão, as glórias de um país que JAMAIS existiu, e convenceram a maioria desinformada dos brasileiros a viver como ricos. Deu no que deu: com carro na garagem, mas sem dinheiro para o IPVA e gasolina. Com Iphone novinho em folha, mas sem dinheiro para ligações. Com geladeira, TV e micro-ondas, mas com a energia cortada por falta de pagamento.
Por outro lado, na mesma intensidade em que destruiu os pobres, fez a maior alegria jamais vista pelos bilionários da pátria: banqueiros, empreiteiros, industriais, varejistas e outros potentados da economia assistiram aos próprios patrimônios atingirem alturas imorais diante do caos econômico produzido pelo governo. Nunca antes na história deste país, como sempre repetia o falsário, houve tamanha transferência de renda dos mais pobres para os mais ricos.
Finalizo com uma mensagem aos “militontos” que certamente virão aqui, com aquele lero-lero petista: “vocês não gostam que pobre tenha carro, celular, viaje de avião e blá blá blá”: deixem de ser bobos e vão se informar! Mais de 65 milhões de pessoas estão com seus nomes negativados por inadimplência. Então, parem de repetir as besteiras que lhes zurram aos ouvidos e comecem a pensar por si mesmos.
Fonte: O Antagonista