Em tempos em que crianças e jovens são agredidos, violentados, torturados e assassinados, é muito estranho e chama a atenção o número de casos de pessoas querendo se aproveitar do caos jurídico à que está submetido o Brasil.
Estas "pessoas" querem se beneficiar de situações do tipo: atendimento prioritário em filas de bancos e supermercados, atendimento igualmente privilegiado em filas do SUS, assentos em Ônibus, e, até folgas e abono à eventuais faltas no trabalho.
A que ponto chegamos.
Que pouca vergonha, como pode um ser, em pleno gozo de suas faculdades físicas e intelectuais, reivindicar tamanha insensatez?
Isto se deve ao recrudescimento das atuais políticas públicas adotadas pelo sistema?
Ou simplesmente poque querem levar vantagem em tudo?
Buscando sempre se refugiar naquele famoso e abominável jeitinho brasileiro?
Ora, pois, eu lhes digo o que penso e afirmo:
Isto é puramente descaramento e vícios oriundos de um sistema, onde se quer impor a ideologização das pessoas a qualquer custo, sempre com aquele miserável olhar eleitoreiro, que tem como consequência o crescente número de grupos que reivindica direitos sem se importar com deveres, com fidelidade, lealdade e compromisso.
Ou a sociedade brasileira acorda e parte para uma travessia menos artificial, menos alinhada a estas condutas de senso fútil e se agiganta e planeja atividades com texturas mais realísticas, ou em bem poco tempo vamos mergulhar em uma crise existencial tão grande e generalizada, que não teremos capacidade de lidar com tais situações.
Isto por que o que era uma minoria quase inexistente, está crescendo, ganhando corpo e tentando a qualquer custo, enfiar goela abaixo das maiorias, o reflexo da falta de zelo moral e ético e principalmente dos seus fracassos enquanto homem, mulher, trabalhador, empreendedor, ou seja lá o que for.
Ou abrimos os olhos e evitamos agora o caos, ou seremos engolidos pelo sistema e pela geração Z.
E digo mais:
Quanto mais o tempo passa, mais difícil será combater e desbancar as atrocidades que tentam nos impor.
Pensem nisso!
Por Milton Oro