Artigo, almirante Roberto de Guimarães Carvalho - A batalha contra o PT ainda não está concluída, e precisamos vencê-la
Sun Tzu, famoso general, estrategista e filósofo chinês,
na sua mais famosa obra, "A Arte da Guerra", brindou-nos com vários
ensinamentos. Um dos que mais gosto é: "conheça o seu inimigo como a si
mesmo e você ganhará centenas de batalhas".
Lembrei-me dessa frase de Sun Tzu ao ler a Resolução
sobre a Conjuntura, do Diretório Nacional do PT, reunido em Brasília no dia
17/05/2016. É preciso que essa Resolução seja lida com atenção pelos
brasileiros bem intencionados, pois só assim vamos realmente conhecer o...
inimigo, como recomendava Sun Tzu. É bom lembrar que a batalha contra o PT ainda não está concluída, e precisamos vencê-la.
inimigo, como recomendava Sun Tzu. É bom lembrar que a batalha contra o PT ainda não está concluída, e precisamos vencê-la.
A Resolução é um primor: insiste na tese do golpe, que só
convence, realmente, aos petistas; não reconhece, de forma clara e plena, a
culpa dos treze anos de governo do PT pela caótica situação atual do País, em
qualquer campo que se queira analisar; não reconhece, também, que aqueles que
realmente melhoraram de vida nos dois mandatos do Presidente Lula, voltaram
quase que à situação de miséria em que viviam antes, só que agora com o
agravante de que estão desempregados; dizem que foram "contaminados"
e que precisam fazer uma "autocrítica", o que na verdade não fazem,
pois não citam, claramente, a roubalheira e os desvios éticos aos quais o
governo do PT se dedicou, com afinco, no período em que exerceu o poder; e, por
fim, nem tocam no Fórum de São Paulo, o verdadeiro condutor das políticas
interna e externa do País.
Chamou-me atenção, em particular, o último parágrafo da
página nº 4 da Resolução, que transcrevo abaixo:
- Fomos igualmente descuidados com a necessidade de
reformar o Estado, o que implicaria impedir a sabotagem conservadora nas
estruturas de mando da Polícia Federal e do Ministério Público Federal;
modificar os currículos das academias militares; promover oficiais com
compromisso democrático e nacionalista; fortalecer a ala mais avançada do
Itamaraty e redimensionar sensivelmente a distribuição de verbas publicitárias
para os monopólios da informação.