Opinião do blogueiro:
A Ministra Carmen Lúcia se acovarda ao protelar e abrir mão da indicação do Relator da Lavajato.
Mesmo sabendo que todas as delações levantadas até agora foram vazadas e na certeza que que todas as demais serão vazadas, devido a banda podre da Polícia Federal e Lavajato, ainda assim, às mantém em sigilo.
A ministra Carmen Lúcia sob alegação de forte stresse, com os nervos a flor da pele, muitas vezes sendo grosseira com colegas e autoridades, perdeu totalmente a condição de imparcialidade para nomear o relator.
Ora, enquanto o STF continuar composto por pessoas comuns, de pouco conteúdo jurídico, pouca expressão intelectual, cívica e principalmente moral, o Brasil continuará vivendo momentos de retração em todos os sentidos.
A falta de textura intelectual de cada ministro, revela seus próprios medos e os torna incapazes de tomar decisões unilaterais em casos de grande repercussão.
Assim foi com a medíocre Carmen Lúcia, que ao se deparar com a necessidade de nomeação do Relator da Lavajato, não teve coragem e nem o discernimento necessários para decidir, recorrendo a negociações de possível consenso e/ou refugiando-se no famigerado sorteio.
Aliás, sorteio que fomenta desconfianças nos brasileiros com um mínimo de capacidade intelectual, pois o STF negou recentemente a um cidadão que pediu, por meio da Lei de Acesso à Informação, a quebra do código fonte do algoritmo supostamente aleatório usado para distribuir os processos entre os ministros.
Ou seja: Na nora de chamar para si a responsabilidade, típico de grandes e autenticas personalidades, a Ministra Carmen Lúcia perde a oportunidade de marcar a história e firmar-se como liderança nacional, ao dividir sua mediocridade e falta de coragem e discernimento com os demais "mínimos da corte".
Então caros leitores, está patente para a nação brasileira e para todo o planeta, a falta de discernimento e de auto-confiança de ministros medíocres e "cagões" para ser bem fiel aos brasileiros. Pense nisso.
Por Milton Oro
terça-feira, 31 de janeiro de 2017 – 16:03 hs
Ricardo Noblat
Foi política a decisão da ministra Cármen Lúcia, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), de homologar a delação premiada dos 77 executivos da Odebrecht sem quebrar o sigilo sobre seu conteúdo.
Decisão alguma de magistrado é unicamente jurídica. Leva em conta o que diz a lei, mas a interpreta a seu gosto – e também a conjuntura política do país.
Se não fosse assim, o voto sempre seria unânime nos tribunais.
Cármen poderia ter deixado a homologação para o substituto do ministro Teori Zavascki a ser nomeado pelo presidente Michel Temer.
Ou para o substituto de Teori na relatoria da Lava Jato a ser definido pelo STF.
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Foi política a decisão da ministra Cármen Lúcia, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), de homologar a delação premiada dos 77 executivos da Odebrecht sem quebrar o sigilo sobre seu conteúdo.
Decisão alguma de magistrado é unicamente jurídica. Leva em conta o que diz a lei, mas a interpreta a seu gosto – e também a conjuntura política do país.
Se não fosse assim, o voto sempre seria unânime nos tribunais.
Cármen poderia ter deixado a homologação para o substituto do ministro Teori Zavascki a ser nomeado pelo presidente Michel Temer.
Ou para o substituto de Teori na relatoria da Lava Jato a ser definido pelo STF.
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