A Lava Jato prendeu agora pela manhã
preventivamente Deonilson Roldo, ex-chefe de gabinete de Beto Richa, e Jorge
Theodócio Atherino, empresário apontado como “operador financeiro” do
ex-governador.
Também
é alvo de prisão temporária Tiago Correia Adriano Rocha, indicado como
braço-direto de Jorge.
Como
mostrou O Antagonista, a Lava Jato apura o pagamento pela Odebrecht de R$ 4
milhões em propina ao grupo de Beto Richa, em troca do contrato de ampliação da
PR-323.
Além
de direcionar o contrato para a Odebrecht, Roldo também atuou para impedir a
participação das empresas CCR, Viapar e Contern na concorrência.
No
caso da Contern, do grupo Bertin, o então chefe de gabinete de Richa foi
gravado pelo executivo Pedro Rache numa conversa no Palácio Iguaçu.
As
evidências mostraram ainda que, depois de a Odebrecht vencer a licitação, em
meados de julho de 2014, o empresário Jorge Atherino compareceu ao escritório da
Odebrecht em Curitiba para cobrar as propinas ajustadas.
Após
perícia da Polícia Federal nos sistemas Drousys e MyWebDay do Setor de
Operações Estruturadas da Odebrecht, foram identificados registros de cinco
pagamentos que totalizaram R$ 3,5 milhões, entre os meses de setembro e outubro
de 2014.
Os endereços de
entrega eram no município de São Paulo, em condomínio relacionado à sogra de
Jorge Atherino.
Por Chico Preto
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