Prefeitura de Laranjeiras do Sul

A guerra justa

Como Israel aplica os princípios da guerra justa diante da ameaça nuclear do Irã e do fracasso das negociações com o regime dos aiatolás

A única democracia do Oriente Médio está reagindo e se antecipando a um regime teocrático extremista que há mais de quatro décadas promete sua destruição, financia atentados, executa dissidentes no exterior e avança rapidamente rumo à obtenção de armas nucleares.

Graças a uma série de ataques coordenados a instalações estratégicas desde 13 de junho, Israel conseguiu atrasar esse plano. 

O objetivo agora, apoiado por aliados como Donald Trump e por diversas potências democráticas, é impedir em definitivo que o regime dos aiatolás adquira a capacidade de produzir ogivas atômicas, criando uma corrida armamentista sem precedentes na região mais conturbada do planeta.

Patrocinador do terrorismo

O regime iraniano não é apenas um adversário geopolítico. É o principal patrocinador estatal do terrorismo mundial, com uma ideologia messiânica baseada no xiismo dos Doze Imãs, segundo a qual o caos e a guerra contra os “inimigos do Islã”, em especial Israel e os Estados Unidos, apressariam o retorno do imã oculto, o Mahdi, figura central do fim dos tempos para os aiatolás.

A retórica do regime é explícita. Autoridades se referem a Israel como um “tumor cancerígeno” e defendem abertamente sua eliminação. 

O slogan “Morte a Israel” acompanha atos públicos, discursos oficiais e manifestações organizadas por milícias patrocinadas por Teerã em diversos países.

Como explicou a ativista iraniana Nioh Berg, nascida e criada no Irã e hoje exilada no Ocidente, o bordão entoado pelo regime nas ruas,“Marg bar Amrika”, significa literalmente “Morte à América”

Segundo ela, isso não se refere a governos ou ideologias, mas sim ao povo americano como inimigo absoluto.

Desde 1979, o regime iraniano organizou, financiou ou executou ataques contra alvos judeus e ocidentais em Beirute, Buenos Aires, Paris, Berlim, Londres, Bagdá, Jerusalém, Gaza, Riad e na África Oriental. Entre os episódios mais letais estão…

Fonte: O Antagonista

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