Iniciamos 2019, abordando um tema que mexe com a vida dos laranjeirenses e paranaenses.
A água tratada disponível nas torneiras das residencias e das industrias do Paraná e seus respectivos consumos em m³ e conversão em reais.
Vamos trazer para o debate, os métodos de aferição de consumo residencial e industrial, que a Cia Paranaense de Saneamento do Paraná, SANEPAR, utiliza para oferecer o produto água, nas torneiras dos contribuintes, bem como as taxas de desligamento e religação, custo do lacre, substituição de marcadores e sobretudo o consumo demandado em m³, e, a conversão da demanda em reais.
Vamos mostrar ainda, os meandros da SANEPAR e o desconforto do consumidor na hora de solicitar desligamento, religação, eventuais excessos de consumo e informações sobre aumento de tarifa, entre outros.
O consumidor entra nos escritórios da SANEPAR, cheio de dívidas e com a impressão de estar sendo feito de bobo, e acaba saindo com a certeza de que tem algo muito errado impregnado no sistema de abastecimento da SANEPAR, bem como em outras Companhias de Saneamento de praticamente todos os estados brasileiros.
A falta de clareza nas informações sinaliza ao usuário que algo não está correto e isto é um convite para o usuário no mínimo desconfiar do sistema "quando não", a certeza de estar pagando por algo que não consome.
O consumidor paga taxa de adesão, paga pelos equipamentos, paga pelo lacre, paga pelo corte e religação, paga o esgoto mais caro do planeta e não tem autonomia para ligar e desligar os serviços quando for do seu interesse mesmo pagando e pagando caro? E ainda sabendo que a cidade só tem rede coletora de esgoto nas principais vias do centro da cidade? Ora, convenhamos.
Para solicitar a suspensão do consumo ou desligar temporariamente sua água, não depende do consumidor e sim da SANEPAR.
Ou seja: o usuário paga, e paga caro pelos serviços e quem manda quando deve ou não suspender o uso dos serviços e o consumo, é a companhia de saneamento. Isto é correto?
Ou seja: solicitar desligamento temporário, mesmo pagando os custos de desligamento e religação, não é direito do consumidor. Informações dão conta que o usuário faz o pedido de desligamento temporário, cumpre com os pré-requisitos estabelecidos pela SANEPAR e somente poderá fazê-lo novamente a partir do momento que a primeira religação atingir consumo mínimo pré estabelecido, ou determinado número de dias de carência?
Isso quer dizer que nem mesmo pagando altas taxas, o usuário é dono do seu nariz.
Vamos tentar deixar minimamente claro ao consumidor, por que isto acontece.
Ocorre que para cada ação da C&a, existe um funcionário terceirizado. Ou seja: Para fazer a leitura, funcionário terceirizado, para efetuar o corte, funcionário terceirizado, para religar, funcionário terceirizado, para emitir o boleto da cobrança do consumo, empresa terceirizada e assim por diante. Isso tudo pago com o dinheiro do contribuinte, enquanto as terceirizadas vão enchendo a burra de dinheiro e disponibilizando funcionários cada vez menos qualificados, porém, preparados para engambelar o consumidor.
Quando menos se espera, aparece um terceirizado para fazer a substituição do medidor, uma vez que este segundo a Cia, está obsoleto e já não atende os anseios da empresa. Mas, espera ai. O usuário é o proprietário, o usuário pagou pelo medidor e o medidor tem que estar a serviço do usuário e não da Cia. A Cia de saneamento não deveria substituir equipamentos a revelia do usuário/proprietário. Isto é correto?
Ou seja: a SANEPAR entende que o medidor do consumo da sua residência está lento e já não atende mais os anseios da companhia.
Mas, a Cia não esclarece que ao fazer a substituição do equipamento por outro, este tem o objetivo de aumentar o consumo do contribuinte. Isso pode?
E o prejuízo do consumidor com o aumento do consumo na troca do equipamento? Quem vai bancar? Para onde vai o dinheiro? Seria para pagar terceirizadas bilionárias que pagam propinas a políticos corruptos?
Num país sério, todos os governadores e operadores de companhias de água seriam presos por estelionato e o escancaramento absurdo da roubalheira.
Nos próximos dias teremos mais informações inclusive com depoimentos de usuários e autoridades.
Abordaremos também casos da Cia Paranaense de Energia, COPEL e vamos analisar ainda a Justiça brasileira que infelizmente está ai para atender advogados super preparados e treinados para mascarar realidades, em detrimento de quem precisa que a justiça seja feita.
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