O infinito besteirol de Requião
quinta-feira, 1 de junho de 2017 – 10:35 hs
Que Roberto Requião é o bufão das redes sociais isso a gente já sabe. Seriam divertidos seus shows adolescentes com voz séria e empunhando a bandeira de homem honesto e idealista se não acontecessem com o dinheiro público.
Decerto para ter um brinquedo novo e dar um descanso nas graves discussões da nação, ele foi um dos oradores no seminário “Estado de Direito ou Estado de Exceção”, realizado na Universidade de Brasília.
E falou besteira, como sempre: “‘Quem quer ser universal, canta a sua aldeia’.
Essa é uma frase do Marshall McLuhan, uma frase que presidia as manifestações francesas em 1968, estive por lá… na falta de partidos e sindicatos fortes, a juventude se transformava na linha de frente na luta contra a ditadura e pelas eleições diretas.”
É importante corrigir o senador a respeito dos fatos históricos:
1. A frase é de Leon Tolstói, escritor nascido em 1828;
2. Marshall McLuhan até 1972 era tido por intelectuais de esquerda como um nome que representava o capitalismo americano.
1. A frase é de Leon Tolstói, escritor nascido em 1828;
2. Marshall McLuhan até 1972 era tido por intelectuais de esquerda como um nome que representava o capitalismo americano.
3. O Partido Comunista Francês e a federação dos sindicatos eram tão influentes na época que conseguiram fazer que dois terços do país entrassem em greve.
4. Não há registros de que Requião tenha ido a Paris durante os movimentos de 1968 na França.
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